Floral é seu nome, complexo o sobrenome. Apresentamos o blend que levou o troféu de bronze no Campeonato Brasileiro de Café Filtrado 2024.
Como dizia a apresentação do Tiago para os juízes do campeonato:
Temos o costume de chamar de exóticas as variedades menos comuns na nossa agricultura, e a mais lembrada de todas é o gesha. Originária das florestas de Gori Gesha, na Etiópia, essa variedade foi adaptada por décadas ao solo vulcânico do Panamá, onde tem atingido, ano após ano, recordes de preço e qualidade. Já servi diversos geshas panamenhos premiados lá no Pato Rei. Mas esses são os dois melhores geshas brasileiros que já provei, e que não deixam saudade a nenhum gesha do Panamá.
O Brewers Cup, essa competição, visa eleger o barista que melhor consegue preparar e apresentar o café escolhido! Uma xícara complexa e prazerosa sempre ganha mais pontos, mas também conseguir descrever as notas sensoriais que vão aparecendo ao longo da bebida. Esse café foi descrito da seguinte forma durante a apresentação:
Durante toda a experiência, ele terá nota de flor de café.
Quente, terá também nota de ameixa em calda e manga. Já ao resfriar, aparecem notas de mamão e bergamota. No final, notas de casca de limão siciliano.
O retrogosto é sempre floral, longo e prazeroso, lembrando flor de café.
A acidez é málica no começo, de intensidade média-baixa. No final, aparece uma acidez cítrica de intensidade baixa, que vai lembrar a bergamota e a casca de limão siciliano.
Já a doçura é alta no começo, diminuindo gradualmente conforme ele esfria. Vai começar lembrando a calda da ameixa em calda, e depois ganhará contornos frutados lembrando mamão.
O corpo tem peso médio-alto e será cremoso no começo e sedoso no final.